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A historiadora Maria Fernanda Rollo introduziu este debate com temas a respeito da matriz muito importante sobre a herança da revolução industrial e do século 19, da forma como esta escola tão inovadora que é a Bauhaus cresce em termos de internacionalização com um espírito cosmopolita, e das causas e consequências que a crise de 1929 provocou. Zoy Anastassakis complementa os assuntos abordados anteriormente com questões muito interessantes como “o porquê da escola de design em Moscovo ter tido maior importância e relevância do que a Bauhaus?”, e desta forma procura responder a esta questão distinguindo três momentos históricos da Bauhaus: Weimar, Dessau e finalmente, com a chegada do nazismo, Berlim. Para além da escola alemã falasse dos prós e contras do poder da internet, que actualmente permite partilhar informação sem censura, e do sistema de ensino em Portugal e no mundo.
Como afirma Zoy Anastassakis, talvez o papel das instituições do design e dos designers é “ensinar menos procedimentos técnicos e mais pensamento crítico”, isto é, valorizar o conhecimento, a história, a ética e a curiosidade em oposição ao sentido estético e ao conhecimento a nível tecnológico.